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Aspectos Gerais da Depressão

  • Foto do escritor: Eduardo Wagner
    Eduardo Wagner
  • 7 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Publicado e revisado por Eduardo Wagner, Psicólogo (CRP 18/02996)

07 de Março de 2016 - Sinop (MT) - (66) 99223-0886

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O QUE É A DEPRESSÃO?

A depressão é classificada com um transtorno do humor. Pode aparecer como sintomas de tristeza, sensação de estar confuso ou perdido e sentimentos de raiva, que interferem nas atividades e relacionamentos diários. É a terceira causa de mortes na Europa, a segunda nos EUA e a quarta no Brasil. Entre 2000 - 2016, sua incidência aumentou 705% no Brasil.

As pessoas experienciam a depressão de maneiras distintas. Ela pode interferir no seu trabalho diário, resultando em perda de tempo e baixa produtividade. Também pode influenciar em relacionamentos e condições orgânicas como as doenças crônicas do coração. Condições que podem piorar devido a depressão: artrite, asma, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e obesidade.

É importante ressaltar que sentir-se mal algumas vezes é parte normal - e desejável - da vida. Eventos tristes e estressantes ocorrem diariamente, com todo mundo, todavia sentir-se miserável e sem esperanças de maneira consistente não é algo normal.

Caso não haja tratamento, a depressão pode durar meses ou até anos em contínua piora nos sintomas. Todavia, aqueles que buscam tratamento podem demonstrar sinais de melhoras em apenas algumas semanas, dependendo da causa e da colaboratividade do paciente com o processo psicoterapêutico.


SINTOMAS & TIPOS

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Além dos sintomas acima descritos, atualmente há oito subtipos de depressão catalogados. Eles são descritos nas seguintes categorias:

  • Distimia: apresenta vários dos sintomas comuns da depressão de intensidade mediana e temporalidade crônica. A hipótese é justificável quando os sintomas persistem por mais de dois anos.

  • Depressão maior: apresentam cinco ou mais sintomas de intensidade elevada, podendo incapacitar o indivíduo nas suas atividades diárias durante mais de duas semanas.

  • Depressão pós-parto: surge após o parto e é comum apresentar, além dos sintomas comuns, a rejeição pelo bebê.

  • Depressão bipolar: ocorrem mudanças significativas do humor, podendo oscilar entre intensa alegria e tristeza num prazo de algumas horas ou dias.

  • Depressão reativa: ocorre após um evento de ruptura (perda de emprego, parente ou relacionamento) em um prazo de mais de um mês com piora significativa na retomada das atividades normais e dificuldade de aceitação.

  • Depressão atípica: apresenta sintomas como sono e fome excessivos e necessidade de manter relacionamentos íntimos durante largo período de tempo.

  • Depressão psicótica: ocorrem delírios e alucinações para além dos sintomas comuns.

  • Distúrbio afetivo sazonal: ocorre principalmente em regiões onde há mudanças de clima por períodos mais longos do tempo - como um inverno rigoroso, por exemplo - onde apresenta os sintomas de excesso de alimentação, fadiga e cansaço.


COMO TRATAR?

Na presença de algum dos sintomas característicos da depressão, deve-se consultar o psicólogo ou médico psiquiatra que indicará o melhor tratamento. A depressão é um transtorno psicológico que requer tratamento, optar por não tratar e achar que a depressão irá se curar sozinha é um erro comum, que pode agravar os sintomas e comprometer seriamente a qualidade de vida da pessoa.

O tratamento para sair da depressão varia de acordo com o tipo de depressão que se apresenta, mas pode ser feito com o uso de remédios antidepressivos, ansiolíticos e psicoterapia.


QUANTO TEMPO LEVA O TRATAMENTO?

Em caso de depressão diagnostica e em acompanhamento, o tempo mínimo de tratamento é de 6 meses, sendo que o contexto familiar é um dos fatores importantes para o sucesso do tratamento. A causa que levou o desenvolvimento da depressão deve ser descoberta e solucionada, mas certas pessoas, podem necessitar de apoio psicoterápico para encontrar as soluções que precisa para seguir em frente e conseguir sair da depressão.


DICAS FUNDAMENTAIS PARA AMAINAR OS SINTOMAS
  • Faça exercícios: pode parecer difícil, mas 20 minutos de exercícios diários podem ajudar a diminuir o estresse e a fadiga, bem como melhorar a circulação do sangue e a sensação de prazer ao terminar o exercício

  • Escrever num diário seus pensamentos, dores, preocupações e tudo o que causa aflição, para desabafar. Essa é uma excelente estratégia para quem não tem ninguém para conversar pessoalmente. Também é importante relatar a sua história, mesmo que pela escrita, pra lembrar-se das coisas boas que aconteceram e do quão fundamental você é para outras pessoas.

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SOBRE

Eduardo Wagner é graduado em Psicologia, especializando em Psicologia Analítica, mestrando em Antropologia (ISCTE-IUL, Lisboa), atua como psicólogo clínico no Consultório Psicológico,.

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